Uma nova geração de consumidores conscientes no ciclismo

Que o Brasil é solo fértil para nascer apaixonados por ciclismo, não é novidade para ninguém. E os últimos anos provaram o quanto temos uma conexão poderosa com a liberdade sobre duas rodas:

 

 

 

 

• A malha cicloviária brasileira aumentou 133% desde 2017
• O mercado de bikes movimentou, só no primeiro semestre de 2021, R$ 199,5 milhões de recursos no comércio exterior (soma de exportação e importação), um número 122% superior ao mesmo período de 2020
• De 2019 para 2020, as vendas de bikes cresceram 50%
• Atualmente, existem 36 mil lojas de bicicleta no Brasil

 

Esses dados são da Aliança Bike (Associação Brasileira do Setor de Bicicletas) e do Governo Federal.

 

Muito a celebrar e também muito a aprender. Afinal, com a pandemia, tivemos que reinventar nossos sentidos de liberdade.

 

Nas cidades e maiores centros urbanos, novos ciclistas surgiram como alternativa para o transporte público.

 

Já nas cidades do interior do Brasil, o crescimento da prática do ciclismo aconteceu a partir das limitações de acesso às academias com as restrições de aglomeração.

 

Assim, foi sobre duas rodas que os brasileiros conseguiram manter o corpo em movimento e a saúde física e mental em dia.

 

E para nós, integrantes da indústria do ciclismo, isso não é surpresa!

 

A bike é sinônimo de alguns valores que são cada vez mais compartilhados por nós:

• impacto ambiental com a redução de emissão de poluentes na atmosfera
• a necessidade de ressignificar a relação com a cidade e com o espaço público
• saúde e bem-estar como prioridades
• transporte econômico, sendo um veículo barato e com baixo custo de manutenção se comparado a um automóvel

 

E é claro que essa conscientização que chega no consumidor impacta diretamente todos os negócios desse segmento, resultando, inclusive, em um fôlego importante para a economia.

 

Segundo a Abraciclo (Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares), houve aumento de 42,6% na produção brasileira de bicicletas só nos seis primeiros meses de 2021.

 

E neste ponto encontramos mais uma conexão direta entre a bike e os valores dos consumidores: o incentivo ao negócio local!

 

Segundo o Governo Federal, em 2020 foram abertas mais de 4,8 mil empresas ligadas ao setor de bicicletas – um crescimento de 29% em comparação a 2019.

 

Mais de 90% das bike shops do Brasil são microempresas, com até 4 funcionários.

 

E esse impacto está nas ruas e nas competições!

 

Segundo a organização do Bike Series, famoso circuito de competição de estrada em autódromos, a participação de atletas nos eventos já cresceu 25% em 2021.

 

Novos atletas e amadores trazem novo entusiasmo para que possamos fazer de 2022 um ano transformador para o ciclismo no Brasil.

 

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