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Pedal feminino: a emancipação das mulheres no ciclismo!

Pedal feminino: a emancipação das mulheres no ciclismo!

Como toda história de luta, força e determinação que envolve ser mulher, a emancipação feminina no ciclismo não seria diferente. No mês internacional das mulheres, a MRS conta um pouco sobre essa história e a vitória em ver tantas parceiras entrando no mundo do pedal.

 

 

 

O início das mulheres no ciclismo

O século XIX foi marcado por diversas mudanças nos âmbitos mais distintos. Após a Revolução Francesa, muitas transformações começaram a surgir e com o início da revolução das mulheres, o direito de ir e vir relacionado à bicicleta no mundo feminino também se tornou pauta.

Na época, para entendermos a amplitude do desafio das mulheres no ciclismo, se dizia que a prática poderia fazer mal à saúde feminina e até deixá-las inférteis, o que intensificou o preconceito e promoveu a exclusão.

Em uma época em que o papel da mulher era ser mãe e esposa, foi necessário muita luta para que as mulheres entrem aos poucos no ciclismo.

A primeira mulher em uma competição

A nossa pioneira da vez é a Alfonsina Strada, conhecida hoje como “rainha do pedal”. Considerada a pioneira na uniformização do ciclismo entre homens e mulheres, disputou em provas como o Giro da Lombardia e o Giro d’Itália em 1924!

Apaixonada por bikes desde cedo, a jovem italiana que, inicialmente, competia escondida de seus pais, escutou da própria mãe que se quisesse pedalar por aí, teria que se casar e sair de casa.

Como mais um exemplo de superação, assim o fez. Alfonsina casou-se com um mecânico, Luigi Strada, em 1915, aos 24 anos, e seguiu em busca de seus sonhos em Milão. Por sorte e muito amor envolvido, Luigi a presenteou com uma bicicleta e sempre a acompanhou e incentivou, sendo seu treinador oficial.

 

Ciclismo revolucionário

A inserção das mulheres no ciclismo não teve apenas impacto no mundo do ciclismo. Agora, com a prática ciclística incluída nas rotinas, elas também estavam libertas de espartilhos e roupas desconfortáveis. Impactando o mundo da moda, as calças bloomers, primeiras calças usadas pelas mulheres, enchiam guarda-roupas e marcavam novamente a história feminina!

Para enaltecer da forma correta as nossas parceiras, conheça algumas mulheres que fizeram e continuam a fazer história:

  • Van der Breggen: 2x o Giro d’Italia Feminino, Tour da Califórnia e algumas outras Voltas de 1 Semana;
  • Kristina Vogel: 2 Ouros Olímpicos, 1 Bronze; 11 Ouros Mundiais, 1 Prata, 4 Bronzes; 3 Ouros Europeus, 4 Pratas e 1 Bronze;
  • Lizzie Deignam: campeã também da Copa do Mundo Feminina da UCI e campeã do Campeonato Mundial de Estrada em 2015;
  • Marianne Vos: 20 etapas no Giro d’Italia Feminino (o Grand Tour mais prestigiado no circuito feminino), 3x Classificação Geral, 6x campeã por Pontos e 1 título de Montanha. Fleche Wallone 5x, Tour de Flanders, Copa do Mundo Feminina 5x, Campeã Mundial de Ciclismo de Estrada 3x, Campeã Mundial de Cyclocross 7x, Campeã Olímpica de Ciclismo de Estrada;
  • Renata Mesquita: embaixadora do site sobre o pedal feminino Specialized e fundadora do Pelotão das Minas, grupo de ciclismo destinado às mulheres.

Ainda hoje, a bike é uma ferramenta importante para todos nós. Garantindo a liberdade de deslocamento e despertar de novas aventuras para mulheres de todas as gerações, seguimos celebrando um mundo do ciclismo mais acolhedor para as nossas atletas.

Um “viva” a todas nossas parceiras!

 

MRS é emancipação. Continue nos acompanhando e faça parte dessa história!